Demitido após a goleada para o Fluminense por 5 a 1 nesta quinta-feira, no Engenhão, o técnico Vanderlei Luxemburgo disse, ainda nos vestiários do estádio, que não guarda mágoa do Atlético-MG, elogiou a estrutura do clube e afirmou que estará torcendo pela recuperação da equipe, 18ª do Brasileiro.
"O presidente Kalil ligou para o Eduardo Maluf e decidiu me demitir", anunciou o treinador momentos após a partida. "Queria dizer que não existe nenhuma mágoa da minha parte, e entendo que são coisas do futebol, mas é algo inédito e diferente para mim. Saí com o time lá embaixo, estou acostumado a jogar com o time lá em cima", declarou Luxemburgo.
O treinador afirmou que é hora dos jogadores do Atlético-MG se unirem para evitar o rebaixamento. Não disse diretamente que cometeu falhas em seu trabalho, mas mostrou estar descontente com o que produziu no clube ao dizer que o time é melhor do que sua posição na tabela e que encontrou um clube organizado que lhe deu toda a estrutura para o sucesso.
"Eu já disse uma vez e continuo dizendo. O Atlético-MG não tem time e não tem elenco para cair. Os jogadores têm que se unir, abraçar e trabalhar para isso", apontou.
"O trabalho não ter acontecido da melhor maneira foi um capricho do futebol. O grupo é muito unido, pude perceber isto em um jantar em que as famílias compareceram. Não é justo que o Atlético-MG caia para a Série B do Brasileirão, estarei torcendo pelo time", disse, abatido.
O técnico disse que se despediu de todo o elenco no vestiário, e que entendeu perfeitamente a decisão do presidente atleticano. "Acho que é a primeira vez que recebo um clube redondinho e que o trabalho não flui da maneira como eu esperava", lamentou Vanderlei Luxemburgo.
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