Rafael Sóbis e Alecsandro estão, inegavelmente, longe de sua forma ideal. Falta aos atacantes do Inter maior interação, desenvoltura técnica dentro das quatro linhas. Resultado direto das lesões sérias que lhes retiraram do time titular por um bom período. Ainda sem previsão de quando terá a dupla completamente recuperada, Celso Roth apenas deseja uma melhoria gradual, que já possa ser notada diante do Fluminense.
“O objetivo é esse. Contra o Santos ficamos um pouco abaixo na dupla de ataque, no sentido técnico”, comentou Celso Roth. “Em uma situação lógica. O Rafael voltou de 45 dias parado. Fui cobrado no Gre-Nal, mas o Rafael está aí. Ele não tem como jogar mais. Estamos fazendo o mesmo procedimento que tivemos com o Alecsandro, entrando devagarzinho”, completou.
A intenção é colocar Rafael Sóbis e Alecsandro juntos o máximo de jogos que for possível. Por um motivo simples: entrosamento e recuperação plena dos problemas musculares. “O que precisamos é que se soltem, participem tecnicamente e se entendam mais. Quando tivermos mais isso o nível será outro”, argumentou Roth.
“Não é que não temos pressa, mas o que queremos é que eles se sintam bem. O Alecsandro, por exemplo, se machucou batendo falta e toda vez eu pergunto se ele está bem. Ele bate e para, olha. Ele precisa trabalhar e esquecer isso”, contou o treinador. “No jogo é igual. Com o Rafael é a mesma coisa. Todo movimento mais brusco causa preocupação. Não existe previsão”, acrescentou.
O técnico do Inter não quis nem ao menos fazer estimativa de quando Rafael Sóbis e Alecsandro podem estar perto ou com 100%. “Quando eles se soltarem, tiverem sequência. É muito recente ainda. Por isso eles precisam jogar e o torcedor precisa entender. São importantes, tem a confiança no comando. Eles sabem que precisam dar o retorno dentro dos jogos que temos no Brasileiro”, finalizou.
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